Num
mundo repleto de senhores, os escravos vivem por todos os cantos sem serem
reconhecidos.
Com todo tipo de dependência os tiranos buscam aprisionar cada vez mais o povo desse lugar.
Com todo tipo de dependência os tiranos buscam aprisionar cada vez mais o povo desse lugar.
Uma
vida subumana é a realidade de muitos. O que será deste mundo desviado? Em
sua órbita dizem que o lugar se melhorará, pois está escrito. Mas onde
está a melhora, se todos os dias só mostram acontecimentos ruins, atitudes
vergonhosas e vis?
E
muitos ainda acreditam que a melhora descerá dos céus e separará o joio do
trigo.
Há um
tempo atrás um visionário veio e disse: “O melhor não é daqui” e partiu. Até
hoje há controvérsias do fato e da fala. Mas o que poderemos fazer para ajudar
esse mundo? Em sua realidade ele tem belezas. Em sua realidade ele tem feiuras,
muitas ocasionadas por seus perdidos habitantes.
Há
como recompor algo em decomposição? Ou é melhor deixar o processo chegar ao
seu clímax para descobrir o que surgirá?
Aufe,
nosso personagem vive nesse lugar, amedrontado e a espera de sua autorização
para ser feliz.
Disseram-lhe
que um dia o rei lhe daria, mas que enquanto não, teria que viver sua miserável
vida.
Não
entenderam que ele precisava de respostas, procurava com tanta determinação que
era conhecido como o “buscador”. E em suas perguntas começou a obter respostas,
mas precisava de confirmação e por isso ficou também conhecido como “o louco”.
Mas para Aufe isso não era uma coisa tão ruim, pois preferia ser chamado de
louco do que ser o que fora antes, um conformado. Continuaria sua procura, mas agora
não mais pedindo auxílio de outros. Suas perguntas seriam respondidas, e as
respostas passariam por outros crivos de avaliação. E lá se foi a perscrutar
seus pensamentos e inquietações.
Certo
dia estava bem próximo de fechar com chave de ouro um conceito, quando de
repente lhe perguntaram: por que você precisa de uma autorização para ser
feliz? Nossa, que susto ele levou!
Primeiro,
porque estavam interagindo de uma nova forma, e também por que perguntaram algo que nunca passara por seu pensamento.
Resposta:
Todos esperavam a autorização, e isso era o normal.
Quando
buscamos nossas respostas é quando descobrimos que somos capazes de obtê-las.
E lá
se foi nosso pensador...
Diante
de tal inquisição descobriu que não era feliz, e constatou que além de não ser diziam-lhe que isso estava fora de seu controle.
Descobriu que uma inverdade manipulava toda a sua vida.
Ficou
perplexo com tamanha descoberta, mas ela precisava passar pelo crivo. E assim
o fez. E as
descobertas foram se processando...
Descobriu que numa realidade em que o único mundo que existe era o dele, então ele era o senhor do seu mundo, nessa mesma situação o único ser capaz de autorizá-lo a ser algo, era ele mesmo.
Descobriu que numa realidade em que o único mundo que existe era o dele, então ele era o senhor do seu mundo, nessa mesma situação o único ser capaz de autorizá-lo a ser algo, era ele mesmo.
E a
luz brilhou diante do fato: “O melhor não é daqui”. O visionário dizia que a
verdadeira melhoria não estava fora, nessa realidade mutável, e sim dentro de
cada um.
Nosso
buscador constatou que não precisava de autorização para nada, e se precisasse
ele mesmo se daria.
Nosso
buscador descobriu que encontrara o que tanto tinha procurado: a Luz Interna
que clareia o caminho de todos que a procuram como fonte primordial da vida.
E agora
nosso personagem não vai mais a fila esperar por sua autorização.
Agora
ele grita pros quatro cantos do mundo que “somos livres para sermos o que
quisermos ser, conscientes ou não, isso é uma questão de escolha”.
Namastê.
Intuística

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Ana Paula