Eu era uma fugitiva.
O interessante é que só
consegui ver tal realidade quando mudei.
Eu fugia de muitas
coisas:
Fugia de minhas dúvidas
dando o meu poder de discernimento aos outros;
Fugia de minhas dores
internas entorpecendo meus sentidos;
Fugia da
responsabilidade sobre minha vida quando usava de vitimização, e consequentemente
culpava aos outros.
Por qualquer situação,
eu fugia...
E como um abismo leva a
outro, conseguia fazer do fundo do poço minha morada. Triste fim, não o de
Policarpo, mas o meu.
E quando observei-me fiquei
perplexa de estar em tal circunstância. Sentia-me um fruto corroído por chagas.
E como um abismo leva a
outro, fugia, pois eu era uma fugitiva, ora bolas!
Mas chegou o momento em
que as fugas só aumentavam o sofrimento. Foi então que precisei apesar da dor
observar o que era “aquilo” que afligia o meu ser.
Pois é, feridas mentais
e emocionais causam inúmeros transtornos em nossa vida.
Cansei de me
entorpecer. Decidi reagir. Aos poucos fui cuidando de cada ferida. Colocava um
pouco de “pra quê? ” na poção, um tanto de aceitação, perdão, e claro, amor.
Compreendi que, tudo
que estava ferido em meu ser era fruto de uma escolha, uma ação equivocada, mas
também compreendi que naquele tempo foi o que pude fazer diante de quem eu era.
Sabia que os antídotos para a minha cura estavam em meu ser.
E como vivemos entre
polaridades, observei que se há feridas, há também o remédio, a cura.
Na labuta interna é
preciso força, vontade e fé de que se há problema é por que existe solução.
Então meus queridos
irmãos e irmãs, não importa o que você está passando, você é CAPAZ de transpor
isso, pois você é mais que circunstâncias, você é um Ser Divino do Universo,
criado pela Fonte Criadora.
Acredite nisso e busque
internamente a sua cura. A solução para seus problemas. Confie. Você é capaz.
Ou, prefere ser mais um
fugitivo?
Pense nisso.
Namastê.
Intuística

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Ana Paula